TMNT
EUA , 2007 - 90 minutos
Ação / Animação
Direção: Kevin Munroe
Roteiro: Kevin Munroe
Elenco: (vozes no original) Patrick Stewart, Sarah Michelle Gellar, Chris Evans, Ziyi Zhang, Kevin Smith, Mako, James Arnold Taylor, Mikey Kelley, Mitchell Whitfield, Nolan North
Depois de um longo hiato de vários e vários anos após a trilogia noventista (que popularizou completamente as tartarugas naquela década, junto com a série animada), a Imagi Animation Studios, com distribuição da Warner Bros. Pictures resolveu reviver a franquia, no melhor estilo Bryan Singer para o seu Superman Returns. Até John Woo foi paquerado para a nova encarnação nas telonas e por muito tempo não se convenceram se migrariam para a computação gráfica ou se investiriam em atores para interpretar os adolescentes ninjas.
EUA , 2007 - 90 minutos
Ação / Animação
Direção: Kevin Munroe
Roteiro: Kevin Munroe
Elenco: (vozes no original) Patrick Stewart, Sarah Michelle Gellar, Chris Evans, Ziyi Zhang, Kevin Smith, Mako, James Arnold Taylor, Mikey Kelley, Mitchell Whitfield, Nolan North
Depois de um longo hiato de vários e vários anos após a trilogia noventista (que popularizou completamente as tartarugas naquela década, junto com a série animada), a Imagi Animation Studios, com distribuição da Warner Bros. Pictures resolveu reviver a franquia, no melhor estilo Bryan Singer para o seu Superman Returns. Até John Woo foi paquerado para a nova encarnação nas telonas e por muito tempo não se convenceram se migrariam para a computação gráfica ou se investiriam em atores para interpretar os adolescentes ninjas.
Talvez, vislumbrando que seus velhos fãs já teriam atingido a idade adulta (na época eu teria entre 19 e 20 anos), a primeira ideia a ser adotada é que os personagens, a trama e a atmosfera seria mais adulta do que a trilogia logo anterior. Subtrai-se um pouco das piadas, bordões e vozes engraçadas e adota-se um estilo mais Eastman e Laird.
Badass sem ser vulgar
A escolha de Munroe para o mundo em CGI se deu para facilitar a crença dos expectadores no produto apresentado (ainda em 2007 seria possível sentir a “quebra” entre cenário real e CGI, não sendo lá muito factível uma produção no nível de Planeta dos Macacos – O confronto).
Assim, As Tartarugas Ninja: O Retorno não esclarece, mas também não exclui a possibilidade do longa continuar de onde os anteriores pararam. Na verdade, é uma continuação “a la” o magnífico (e controverso) Superman Returns. Tem-se em mente que o grande público conhece os personagens, já sabem que o “Retalhador” fora detido anteriormente e continua a história de onde ela parou, ainda que tomando certas liberdades continuativas.
Então temos um universo rejuvenescido como podemos ver em April O’Neil e em Casey Jones (Chris Evans, em seu segundo estágio para se tornar o Capitão América, visto que sua passagem pelo Quarteto Fantástico não foi lá das mais empolgantes), uma escolha adotada, acredito, por se tratar de uma animação. Até os quelônios aparecem mais adolescentes em contrapartida à sua versão noventista (o que acredito que poderia ter sido pensado pelo Senhor “Michel Baia” antes de ter a brilhante ideia de fantasiá-las todas de cosplay de Dwayne “The Rock” Johnson).
“Mestre, deram anabolizantes pra gente no novo longa?”
Leonardo estava treinando nas selvas centrais-americanas, o que provoca a dispersão do bando. Apenas Raphael, amargurado pela letargia dos seus irmãos, continua no combate ao crime. Nesse cenário, duas ameaças assombram Nova York: um antigo líder guerreiro imortal com seus generais e o renascimento do “Clã do Pé”, liderados por uma riot grrrl.
“Vamos mostrar pra vocês o que é um verdadeiro black-block”
A história se desenvolve de maneira competente e a animação era de encher os olhos e envelheceu muito bem, mesmo após esses 7 anos. Com uma dinâmica de video-game (o qual Kevin Munroe era egresso), o filme contém excelentes sequencias de luta, ressaltando uma que ocorre na chuva, com boa carga dramática e ângulos extraídos dos jogos de X-Box e Playstation 2 (seus sucessores eram recém-nascidos naquela época).
Efeitos, construção, cenários e personagens foram extremamente elaborados, e só os humanos foram simplificados (porque não tomaram essa decisão para Megan Fox, céus?), diferenciando-se dos trabalhos das gigantes da animação “tridimensional” ocidental como Pixar, Dreamworks e Blue Sky (se bem que a Pixar tem lugar cativo no coração deste redator).
Embora o filme tenha uma ambientação mais dark e um retorno às raízes dos quadrinhos, os pequenos (especialmente aqueles sobrinhos hiperativos) ainda poderiam se divertir muito com o longa, pois embora repleto de ação e embates, não há violência explícita ou sangue jorrando.
A menção aos filmes anteriores se detém apenas à noção de suas raízes e a ciência de que o “Destruidor” está morto, mas isso não impede de termos um competente longa a ser apreciado. Como mencionado, o filme, mesmo que “sem querer” envelheceu com sua audiência e entregou um longa que, realmente, pode agradar toda a família, ao invés da “comédia-de-flatulência” normalmente entregue pela Dreamworks em seus trabalhos.
Infelizmente o longa não foi bem recebido pela crítica internacional, onde apenas 34% dos seus críticos aprovaram o longa, que recebeu uma nota média de 4,1 por estes mesmos. Apenas para fins de comparação, o longa de 2014 foi aprovado por 20% da crítica internacional, com uma nota média de 3,4, distância curta e não tão justa, quando lembrarmos que se trata de mais uma bomba “bayistica”.
TMNT é um longa que ficara para sempre no coração deste, como a direção que devia ter sido tomada e seguida nas telonas para essas filhas do Demolidor.
Efeitos, construção, cenários e personagens foram extremamente elaborados, e só os humanos foram simplificados (porque não tomaram essa decisão para Megan Fox, céus?), diferenciando-se dos trabalhos das gigantes da animação “tridimensional” ocidental como Pixar, Dreamworks e Blue Sky (se bem que a Pixar tem lugar cativo no coração deste redator).
Embora o filme tenha uma ambientação mais dark e um retorno às raízes dos quadrinhos, os pequenos (especialmente aqueles sobrinhos hiperativos) ainda poderiam se divertir muito com o longa, pois embora repleto de ação e embates, não há violência explícita ou sangue jorrando.
A menção aos filmes anteriores se detém apenas à noção de suas raízes e a ciência de que o “Destruidor” está morto, mas isso não impede de termos um competente longa a ser apreciado. Como mencionado, o filme, mesmo que “sem querer” envelheceu com sua audiência e entregou um longa que, realmente, pode agradar toda a família, ao invés da “comédia-de-flatulência” normalmente entregue pela Dreamworks em seus trabalhos.
Infelizmente o longa não foi bem recebido pela crítica internacional, onde apenas 34% dos seus críticos aprovaram o longa, que recebeu uma nota média de 4,1 por estes mesmos. Apenas para fins de comparação, o longa de 2014 foi aprovado por 20% da crítica internacional, com uma nota média de 3,4, distância curta e não tão justa, quando lembrarmos que se trata de mais uma bomba “bayistica”.
TMNT é um longa que ficara para sempre no coração deste, como a direção que devia ter sido tomada e seguida nas telonas para essas filhas do Demolidor.
Minha nota: ★★★★☆
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